A História do Patinho Feio, desenvolve-se à volta dos valores de uma família natural, onde a progenitora, um dos filhos e irmãos deste são alvo de crítica por parte da família alargada que, valoriza as regras sociais, dependendo dos valores e normas existentes, onde não é reconhecido nem respeitado o direito à diferença. A sociedade descrimina o ser que é diferente, rejeitando totalmente a sua existência chegando ao ponto de escorraçar o que entende por diferente sem se preocupar com o seu projecto de vida. Esta história leva-nos a repensar o provérbio popular “os últimos, são muitas vezes, os primeiros”. Ensina-nos que, apesar das agruras da vida há que ter esperança e pensar que após “a tempestade chegará a bonança”. Nunca desistir, ser paciente, ser humilde, aceitar o outro assim como o próprio. Esta história mostra-nos ainda, o outro lado, onde a sociedade aceita e respeita a diferença ao mesmo tempo que nos ensina a dar o que temos assim como ser bons anfitriões. O Patinho Feio era afinal um lindo cisne, que foi reconhecido no seio da família de acolhimento, cresceu à força longe da família que não o soube acolher, encontrando no entanto uma outra família. Refiro ainda que na era da globalização temos na verdade que repensar este termo: “FAMÍLIA”.
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